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A primeira parada para muitos que estão aqui na Irlanda é a Inglaterra. O porquê é simples: é bem pertinho, a viagem leva poucos minutos de avião e pode-se fazer um "mochilão" rápido gastando pouco. É conveniente para quem tem poucos dias off, pois dá pra ir e voltar no mesmo dia de Londres ou Liverpool, por exemplo. É engraçado pensar como é possível ir para outro país e voltar no mesmo dia... Bom, dificil encontrar alguém por aqui que ainda não tenha ido para a Terra da Rainha. Presente de aniversário Próximo ao centro fizemos uma baldeação do trem para aslinhas do Metrô . Vale dizer que a malha de Londres é gigantesca, mas muito bem sinalizada. Não tivemos nenhum problema, só seguimos estritamente o mapa. Dá para fazer um "bordado" com tantas linhas de tantas cores diferentes. Abaixo coloquei o mapa para dar uma clara idéia. Compre o ticket diário e visite todos os pontos da cidade pelo Underground. E não se esqueça: "mind the gap" - é uma frase que eles dizem repetidamente dentro do trem. Querem que tomemos cuidado com a fenda entre o metrô e a plataforma. Esses ingleses... Na manhã do primeiro dia fui pertinho da Tower Bridge. Tiramos algumas fotos de longe. Almoçamos em uma pequena lanchonete e nos encontramos com a turma que iria assistir ao jogo comigo. Fomos para o estádio mais cedo, pois alguns não tinham recebido o ingresso do pelo correio. O Estádio do Arsenal é novinho em folha, a arquibancada é bem próxima ao gol (fiquei bem atrás, como no Mineirão). Dá pra ver os jogadores de pertinho... Ao meu lado tinha um inglês e do outro um casal de italianos com o filho - depois descobri que a mulher era, na verdade, brasileira. Conversamos um pouquinho, pois notei que o filho deles usava a blusa da Itália. Ela disse que insistiu para o filho torcer pelo Brasil, mas o pai foi mais influente. Bom, de nada adiantou a torcida azzurra (que era maioria e muito bem ensaiada) nós ganhamos de dois a zero! Primeiro gol de Elano aos treze do primeiro tempo e o segundo – maravilhoso, diga-se de passagem – de Robinho. Ele roubou a bola do zageiro italiano, entrou na área, deu uma “pedalada” e chutou de canhota pro gol. Nessa hora deu até pra ouvir o Galvão dizendo GOOOOOOOL do Brasil! No segundo dia, empolgadíssima, acordei cedo, tomei banho e fiquei à espera da turma na Internet. Saímos do Hostel e a primeira parada foi o Museu de cera Madame Tussaud. É muito divertido... Vale a pena ir principalmente com uma turma de amigos. Tiramos muitas fotos. No final das visitas, o museu oferece um passeio pela história da Inglaterra - colocam todo mundo em um carrinho e pelo caminho vemos cenas de todas as épocas. Depois a nossa turma se dividiu: alguns queriam ir para Waterloo, mas outra parte queria seguir a linha do rio e visitar outros pontos. Fui então com a segunda turma. Fomos para a London Eye (a imensa roda gigante). É emocionante ver Londres do alto (bem alto por sinal). É uma mistura de velho e novo que impressiona. Ao mesmo tempo que vimos o parlamento ao fundo deu pra ver os prédios super modernos como o Pineapple building (Prédio Abacaxi) desenhado pelo arquiteto Norman Foster, muito conhecido pelo estilo ousado de desenhar e de sua preocupação com o meio ambiente. Depois fomos para o Aquário de Londres, que fica próximo a London Eye. É bem pequeno e não tem muito pra ver. Eles estavam ampliando a estrutura e talvez daqui alguns meses tenham mais atrações. Mas é um passeio interessante também, além de baratinho, 6 euros para estudante. Saímos do aquário e fomos andando em direção a Tower Bridge. A vi de longe e me arrepiei! Em estilo básculo (que permite a passagem de embarcações), foi construida em 1894 e está majestosa sobre o rio Tâmisa. No fim do século XIX, a parte leste de Londres tinha crescido consideravelmente e uma nova travessia sobre o rio era fundamental para a cidade - a estreita London Brige (Ponte de Londres) já nao suportava mais a passagem de tantos veículos. No meio do caminho ainda passamos pela Ponte de Londres também. Andamos um pouco mais em direção à Torre de Londres, justo ao lado da Tower Bridge. Lá ficamos um pouco mais antes de ir para o Palácio de Buckingham (foto abaixo), residência oficial da monarquia britânica. Não vi o Príncipe William, mas vi a "Troca da Guarda". É a troca de turno dos soldados que guardam o palácio. Ela acontece todos os dias durante o verão às 11h30. Chegue cedo, pois centenas de pessoas procuram um lugar em frente ao portão para assistir. Às 11h00 acontece uma outra cerimônia que, confesso, é mais interessante do que a "Troca da Guarda". Se trata da “Troca da guarda da Cavalaria Real” no pátio da Horse Guards. Em frente ao palácio fica o Memorial de Vitória, monumento criado em 1911 pelo escultor Sir Thomas Brock. Se trata de uma grande estátua dourada da Rainha Vitória e, dos lados, estátuas de bronze do Anjo da Justiça e Anjo da Verdade. Chegou a hora dos souvernirs (lembrancinhas). Comprei algumas coisinhas, miniaturas, imãs de geladeira e um exemplar do The Times. Em todas as viagens me programei para comprar sempre um exemplar do principal jornal local. A matéria de capa era nada mais que a crise financeira. Eita. Depois de gastar alguns passos e euros, chegou a hora de pegar o trem de volta para o aeroporto. Fomos para a Estação Vitória, a principal de Londres - essa região é ótima para comprar souvenirs. Take care! See you soon...
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